pollera amarella

Subtraiu os olhos pelo gosto, do que a mente de fato usufruíra.
Quando desceu a terceira estrela, a verdadeira lua nasceu.
A mentira se inventa à tardinha...
As rosas não se moveram,
marasmo,
 

anoto algo



Notas de um usuário, você é a bola da vez agora! no cenário típico da madrugada. Na sinuca de bico da vida, no caso. No bairro Lagoinha, lembro-me. Fiz minha primeira entrevista bate-bola. Bebendo uma Bhrama e me embrenhando na malandragem, no meio do povo, tive a coragem de perguntar coisas a uma senhora que me dizia assim “cinquenta anos de idade, cinquenta anos de Bairro Lagoinha”. Disse, para certo espanto, que os travestis do bairro genuinamente boêmio, se trajavam com roupas de homem durante o dia e se travestiam totalmente à noite.

O “caco” do ator, “a deixa” também é a do escritor, do repórter (no caso) daquele que vai narrar ou relatar os fatos, o que dá no mesmo, mas que nunca é igual para cada começo. Mesmo que a fala seja ou pareça repetida. A expectativa de quem faz a pergunta é que venha uma bomba orgástica como resposta, ainda que suas direções se percam pra depois correndo se encontrarem. Na mesma rua, no mesmo bairro deixando vestígio. Índices e sinais do acaso na mesma frase. Se correrem é porque estão vivos. Importa não se afastarem muito: a pergunta ao entrevistado. O fato de que a resposta pode ser mais enigmática do que a pergunta não importa ao bom rebatedor. Importa saber ler os caminhos do labirinto. Com quantas linhas ele se curva e pra que lado? Sair pelo lado certo é ter a consciência de vitória e potência bem exercidas. Um apótema nietzschiano de Felicidade. Envolve exercer sua aptidão plenamente, aquilo que melhor te apraz fazer. 

Le minski perdeu meu isqueiro

sebrazebú


AZEBREZEBÚADEMONSTROUPARADAAQUEZEBRELINHADANOPULOSTARVAAZEBRENHADA