Ich frage mich , wie meine tiefe Trauer für Mardou . Ich habe keine Ahnung , wie tief es ist jetzt , dieses Mal von einem menschlichen Leben. In diesem Fall meines Lebens. Ich glaube, ich weiß wirklich nicht, wie ich sie liebte so lange. Warum fühle ich mich so allein , umgeben von so vielen Menschen. Ich bin allein , du allein bist , wir sind ganz allein. Fragen Sie, wie viel ich zu glauben, dass ich euch geliebt verwendet . Ich weiß es nicht. Brennen der Mond in den Himmel. Es gibt kein Stern leuchtet heute Abend . Während Vögel schlafen , ich fliege über den weißen leeren meinem Kopf. Möge Gott uns helfen in unserer Einsamkeit der Toten vor dem Sterben .
Denn nur er in diesem Kampf auf Leben und Tod , ein gewisses Etwas , was ein bisschen viel , so oft, so , in so hohem Grade , so groß und so viel, so viele, so oft , eine Sache ist sicher , einige überhaupt, einige nein, überhaupt nicht oder so viel , wie , wie intensiv , ist etwas abstrakt , ungewöhnlich, ungreifbar , immateriell , immaterielle , subjektive und transzendent , um die Größe der Sache wissen . Die winzige Größe des Delirium und der Ferne, in der Ferne , weit, später weiter auf, über , über, zwischen innen , Mitra, curanchim , Rump , Rump , gedeihen sambiquira neben Saft, gipfel im höchsten Grade der Volksmund vermissten , ein NULL Volksmund imo die Oberfläche über dem Herzen d' höchsten Liebe priori Zeichen unsichtbar Angebotsende selbst , was fließt fließt , fließt, fließt , strömt , ausgehen , deflui , verebbt , Rutschen synaptischen Axiom im Interstitium . Was , wie , was die Sache selbst , kurz, und es über sich hinaus wagen , aber es kann nicht erfahren , weil es nicht angeschaut werden können und auch als verschiedene Momente in meinem Leben , Ding an sich symbolisiert werden , obwohl die Natur die Ähnlichkeit hat eine Kontroverse . Die intersubjektive Ding , Objekt der Wahrnehmung , dass interagiert bewegt und locker, frei und hält und fliegt . Das ist auch nicht das Wesen der Sache wäre . Fly für nicht logisch. Fades entfernt und die nächsten gesprüht Glasuren. Crystalline durchscheinend. Spectral Hosen unantastbar und vibriert. Pulsiert und Witze über seinen Zustand ätherisch. Wen bezweifelt . Wer hört Stille. Wer fühlen kann. Kann jemand , vor allem surcoat besonders bedauere den echten Missverständnis.

amardourado simple past





Eu me pergunto como minha profunda tristeza para Mardou. Eu não tenho nenhuma ideia o quão profundo é agora, neste momento de uma vida humana. Neste caso minha vida. Eu acho que eu realmente não sei como eu a amava por tanto tempo. Por que me sinto tão sozinho, cercada por tantas pessoas. Eu estou sozinho, você está sozinho, estamos todos sozinhos. Pergunte o quanto eu costumava acreditar que eu te amei. Eu não sei. Queima a lua no céu. Não há nenhuma estrela brilha hoje à noite. Enquanto os pássaros dormem, eu voar sobre o vazio branco minha mente. Que Deus nos ajude em nossa solidão dos mortos, antes de morrer.
Porque só Ele próprio nessa batalha de morte, um certo algo, qualquer coisa um pouco tanto, tantas vezes, de tal maneira, em tão alto grau, tão grande e tanto, tão numeroso, com tanta frequência, uma coisa determinada, alguma qualquer, algum nenhum, nem um tudo que nem tanto, quanto quão intensamente, algo abstrato, insólito, impalpável, imaterial, incorpóreo, subjetivo e transcendente há de saber a dimensão da coisa. A ínfima grandeza do delírio, além ao longe, lá ao longe, bem longe, mais a frente, mais adiante, acima, por cima, por dentro entre, por mitra, curanchim, uropígio, rabadilha, sambiquira floresça, além do sumo, suprassumo, em mais alto grau do vernáculo inexistente, faltante, nulo a vernaculidade supra ao imo ao superficial coração d’amor supremo a priori signo invisível que finda em si, que dimana flui, flui, flui, escorre, emana, deflui, reflui, desliza no axioma sináptico do interstício. Que sobre o quão do quê a coisa em si, aquém, acolá e além de si se arrisca, mas não pode ser experimentada, pois não pode ser intuída, quando e também simbolizara diferentes momentos da minha vida, Ding an sich, embora a natureza da semelhança tenha uma controvérsia. A intersubjetiva coisa, objeto da percepção que interatua, comove e solta, livra e prende e voa. Que nem mesmo é a essência da coisa seria. Voa por não ser lógica. Esvai-se pulverizada e no instante seguinte vitrifica. Cristalina translucida. Espectral arqueja intocável e vibra. Pulsa e graceja de sua condição etérea. Vê quem duvida. Ouve quem silencia. Sente quem pode. Pode quem, sobretudo, sobreveste especialmente a lástima da incompreensão genuína.

Pola Negri - Paradis, 1933

Carlos Dante y Alfredo de Angelis - Fumando espero

fuga de Panchacok

Rimbaud



Eu escrevia silêncios, noites, anotava o inexprimível. Fixava vertigens.



Sísifu era escravo. Cravo as unhas no peito procurando o brônquio esquerdo e cutucando com o dedo meu corpo inteiro, tentando arrancar pedaço. Peço socorro. Pedaço é menos do que zero. Não quero tentar largar o osso. Quimera que quisera [eu] acreditar. Que crê vira rei. Quem crê? Quem que crê? Quem crê é cricri e faz tititi. A bolha interna ao externo, osso perfeito que Deus me deu. Minha mãe, meu pai me derem. E eu tô perdendo aqui escrevendo. Sentado nessa cadeira de patrão, na frente dessa máquina. Sense? Sente-se. Ou melhor, deite-se, vá dormir. Quiçá eu deite será assim
sem ponto final
ou
vir
Gú 


Ahaaa...

Ahaaa!!!

Acaçá, Acaçá

Acaçá

Refrigério d’alma é o que rola! Mais uma vez não consegui. Tardei no ponto de partida. No pranto despedida não consegui. Morri na ida ao pensar na volta, mas entendo agora o que é índole boa-ruim. Meu pai puto ficou, sabe porque? Porque as pessoas se mostram quando são contrariadas. Ele disse o que pensava e ouvi a indignação do velho. Acolhe-me por pura tradição moderna. Sem escolha ele ama e odeia. Mais odeia do que ama, sei que sinto. Saber de sentimentos é um don. Don caçula como eu ele é também, e sabe como é uma boa birra. Disse que eu consegui novamente. De Nov burlar o esquema todo. Todo plano pra me me enquadrar numa cela. Mas como eu disse “nada nem ninguém vai me oprimir sem eu deixar”. Só Deus no céu e eu na terra. Só a equipe de enfermagem e mesmo assim. Só os doutos na medicina das dores d’alma que vou me empenhar em crer. Confio no fogo que me consome, no arranhão no coração, nos cabelos que caem, na pele escamada, nos olhos findos fundos da traição. Na re-volta no re-fluxo no re-sentimento. Ele diz que minto e me ensina como devo agir. Sinto-me sem confiança em mim mesmo. Mas eu não sou o que ele diz, o negativo, o Don pessimismo em pessoa. Ele diz que quer que quequequeqé. Quebra tudo e desaparece!PORRA.
por acaso eu sou o que? Qual é? Mata-me me destrói, me dilacera. Não sabe por que eu uso droga. Porque que fumo meu pipa a noite inteira. Eu quero sumir nas cinzas que choro porque tenho as mãos sujas de fogo. Sou burro, sou cavalo no chinês. No ano próximo se encerra o terceiro ciclo, de doze em doze faço, se abrir os olhos 36. Será que são esos chinos de mierda? Que hacen ajá? kung-fu? Te y ópio. Quero morrer tem hora, como agora. Agora e como quando quase sempre. Tomar café? Tomei ódio do ser humano. E o que que eu sou? Senão mais um verme restante das pruscas eras rastejando na face desse mundo. Será que sou o que? Senão mais um pagando seus parcos, parcos não muitos, pecados. Esvaecendo na fumaxa tosica. Se parto vou mesmo com os dois pés. Mas decidi que vu sozinho, a hora que for. Quando a madrugada cala a boca dos idiotas. E os imbecis sabem o que devem fazer. Estou morrendo e Carol me pediu pra não dizer isso mais. Disse que é coisa de poeta antigo, mas disse que me viu sumindo numa foto. Lewis, isso é coisa da sessão-da-tarde, volta pro futuro e nasce velha. Venha ter comigo um trago tudo no peito, tudão. Um só fôlego pra sujar papel na biboca. Fazer borrão. Morre-se Sísifu, aquele enganador que colocou coar em Tánatos. Amor, a vida é nome de novela.

arrivederte bambini, esperando a primavera...

Vou dizer, mas é preciso apanhar um bom e último fôlego, para realizar tal façanha. Hoje foi um dia e tanto, diferente dos outros. Ontem foi a madrugada mais terrificante que já andei passando. Olha que passei várias, nem o digo o quantas. Quanto medo esteve onde eu era em mim, eu, um-não-gustavo.
Hoje passei por umas boas e pouca, em especial, como não esperava. Estou sendo conduzido a um hospital psiquiátrico, pra onde eu próprio poderia levar-me, digna e conscientemente, como faria o velho Gustavo. A determinação é causa irrevogável: apagar a delegada.
Em outras palavras: ser internado. Afastar-se da possibilidade do uso da “maldita” como dizem na gíria. Entregar-se a uma desintoxicação da substancia química. Ficar em reclusão. Permanecer em reclusão. Tomar vários remédios. Tantos mas nem vários, muitos talvez. Passar muito tempo pensando, parado, contando cada segundo, que, diferente de agora, que corre feito uma lebre, com resistência implacável e se impulsiona com hostilidade de um cavalo de corrida. “Pra matar o tempo é preciso alcançá-lo” como dizem os que nascem na Birmânia.
O negocio é que não ter tempo é a maior bosta desse mundo. Como diria o sábio Confúcio “escolha um trabalho que você gosta e nunca precisara trabalhar”. Eu admiro isso tanto como também admiro os artistas do iluminismo, que mataram Deus, e revolucionaram o pensamento humano. Na verdade não foram os primeiros, desde a antiguidade só se trabalhava apressado por pressão alheia. Pela própria vontade cada um determinava seu próprio cronograma, sem culpa de não ser “igual a todos” “o mesmo” “no mesmo horário”. Descartes nunca na vida acordou antes do meio-dia, não que se teve registro. Até no exército foi poupado. adoeceu quando o navio chegou no porto. Esse que iria leva-lo para ensinar filosofia a uma princesinha da Noruega. Um país gelado por natureza e uma princesa burra feito égua, matou o primeiro pensador relevante da nossa filosofia moderna.
portanto aguente mais um pouco e continue lendo. Já chego ao ponto. Onde desejo, mas às vezes ou nem sempre alcanço. jamais ou quase nunca. É sempre tenso, angustiante. e prazeroso ao mesmo tempo. a contiguidade é mais possível.
Mas “nunca” existe mesmo?, assim como “pra sempre”? é uma quimera, uma utopia, uma palavra, um signo, uma esperança, uma crença, ou ode ser que aconteça, feito um milagre do Cristo?
Presumo qualquer coisa. Alguma coisa qualquer. que colapsou de cansaço. Que não chegou ao ponto. Que morreu na ida porque pensou na volta.
vou inverter a ordem desse conto e colocar fim no começo. Isso é que causa angústia. Não chegar onde quer. O mal de mim, um próprio que me diferencia. Sou um noiado perfeccionista. Talvez nada pragmático, ou talvez muito. Devo saber aonde ir. por onde e como. Como todos nos fazemos. Assim supostamente seria escrever algo, mas apesar da escrita ser uma das poucas coisas presumíveis, isso na acontece.
queria narrar cada minuto que venho vivindo, pois vida minha minha vida virou uma novela. Uma tragédia com sarcasmo cômico ou uma comicidade trágica. Tipo “morreu de febre, mas morreu alegre, com tantos risos no calor do momento”. Como disse pra francielle quero deixar de ser príncipe do meu corpo, a única geografia que domino. Quero ser rei do meu castelo.
pra conseguir essa façanha devo fazer algo que não sei ao certo. Esperar que o rei morra? Lutar a batalha da abstinência? Deixar de ser prolixo?
ontem tive certeza de que fiquei doido. Doidice, como falam, não aceita apropriação.
devia fumar minha droga pra não em sentir tão fissuradão. Fumar pedra dentro do quarto enquanto esperavam la fora. Pra ir pro hospital tentar parar de fumar droga. Que merda de droga ou vice-versa, de vida é essa? Que minha co-lega de útero pensa que pode chegar e meter o terror “vamos nessa” tenho que ir cinco horas. Queria arrumar meus lixos, minha poeira de pedra, meus restos de cabeça-quebra, o resto que ainda falta. O chão as milhares de coisinhas que tenho e me sentir, somente. Somente sentir que não fui tirando de uma compulsão lasciva que tal como de fato seja e ser levado porque melhor seria algemado no camburão da dor. Compaixão com os mano, nada. Só pra falar no face, levei meu pequeno n pá e voltei a tempo da novela. Como eu sou compassiva. Como eu sou eu sou. Arrumei meu quarto varri debaixo da cama. Eu me amo mano, mana, não me olhe desse jeito. Vai pro inferno porque céu na terra é tudo igual do mesmo jeito igualmente lamento que eu tenha alcançado fazer tudo que quis. O quarto arrumado em 2 tempos e guardado os artefatos rupestres, como quem guarda a si que um dia se largou. Na poeira, na estante do tempo, e quase que o vento, quase que me levam sem- sem- sem- sem esse pequeno gesto de amor do próprio, do orobós. Como eterno retorno a si mesmo o rabo comendo o cachorro. O verso incerto pensa, o certo inverta. Diz meu bom... meu pai velho safado, me fala tudo ao cubo que redobra em dizima e resulta em dizima. Que sou mentiroso. Minto em braile, minto tanto minto inclusive em esperanto, mas concluo de tudo, que nada pode ser o mesmo, o inverso também é dizível, se nado-tuda na vida vadia vodca catedralesca que a tristeza é a maior mentira da alegria e a mentira da alegria é a vida.
Sinto-me cansado, como de costume, mas exausto por conta do estresse que passei somado ao que tenho passado.
Agora eu vou mesmo. Não tenho tempo. Tempus fugit, de profundis. Até logo, adeus. fiquem consigo. Cuidem-se bem. E leiam, escrevam, acordem e durmam bem! Comam e bebam e sigam em frente. Até masi ver...


Arturo Bandini, da Babilônia
para G.A.P. do Egito     
Can’t that moment that make up dog days
busy bee has no time no time
I’m fool
Full
Pei
Piece
Gourd
who’s the fool now?
Ko
Know how


Fuck 

Can’t that moment that make up dog days
busy bee has no time no time
I’m fool
Full
Pei
Piece
Gourd
who’s the fool now?
Ko
Know how
Head sick
alone and yellow
tow the brightness
of the glow
crisps ma face
would you rise? 
never mind...
Girl next door
Cry for me now
have something more so
to say
who’s Kong?

Home again?








ain’t got no pain on atmosphere skink 

shine! Shinning sun’s sinning s-hell
sun!
came the smell

ich weiss es nicht
fich dich
across the lullaby
have none
done did gig? you
did?
shi...


So,
Here I go again ma dawn
overcome and come and
go!

shut control and shift trough
drag the blue among the crew
flag the fen the full of whack

go away in your blamed bloomed bog
knock again the same new gong
ma 





Fuck 

for mamy and dady


Eu vos amo tanto. Nunca pensei em escrever esse texto, mas faz tempo em que penso “como?” acompanhado de vários “por quês?” e as lágrimas já brotam nos meus olhos.
Talvez, ou, com toda certeza, seja a coisa mais surreal que faço, falar sobre o tempo que passarei preso e o tanto, quanto quando como. Devo organizar meu pensamento para que meu coração não exploda em desespero. Pai,
Espera que entenda que sou prolixo, mas não desejo ser enfadonho, grosseiro, denso, tenso, lento, pesado.
desejo ser leve como o bater de asas de um borboleta, embora eu sinta que agora peso meia tonelada. Quinhentos quilos não são nada pra quem já carregou muito peso. Como você, pai, quando estudava, carregou tantos livros. Como você, mãe, nos carregou na barriga, nove meses vezes quatro.
Quando jovens, decerto não esperava, pai, que um dia eu viria a esse mundo. Cada dia, cada vitória, até que aos trinta e seis anos, você e mamãe já eram dois adultos e um vulto de esperança loiro e alegre desponta na face desse planeta.
Eu mesmo, vulgo Gustavo.
Mãe, você que me conhece como ninguém, sabe que quando eu recaí não tive tempo pra pensar, no susto da queda, o que era esteticamente mais correto a se fazer. E tudo se transformou nisso. Como eu disse ontem sobre a teoria Caos “quando parte do todo se ilumina o todo se ilumina em si”. Um dia usando, representa o Todo desse uso, um dia sem representa o todo da abstinência.
Quero estar limpo. Convicto de que esse será o melhor caminho.
Confesso que agora não tenho certeza. Perdi minha crença quando tinha uma.
Perdi a utopia de ser feliz. Perdi o acesso aos meus desejos. Refiz meus conceitos sobre a bondade e a servidão humana. Maldade e benevolência andam junto. O ser humano, pai, esse sim é prolixo, instável, incerto, impreciso...
Existe um universo de respostas inesperadas em cada indivíduo. Não se pode prever pela aparência. Não há como perquirir a essência. Por mais que se ajuíze bem&mal, o mais pueril maniqueísmo, após anos de convivência.
Depois de muito separar em partes, análise divisão, filetamento. Nunca sabemos o que guarda em si o sujeito humano dentro de sua multiplicidade. Um labirinto em busca de alguma porta talvez inexistente.
eu não esperava reações de outrem. Bem como não esperava reagir desse jeito. Como também vocês não esperavam que eu fosse recair, não é mesmo? quando implorei pra sair do André Luís, aquele hospital psiquiátrico com cara de prisão, pra onde vão os condenados, os malsucedidos.
A conclusão que cheguei é que bem&mal andam juntos, que não existem separadamente, que se completam como forcas contrárias, que pairam muito além de tudo isso, como disse o sábio filósofo.
Sem mais delongas. Quero agradecer o tempo que dispus da companhia de vocês. Agradecer os valiosos cuidados e tratamentos que recebi. Agradecer cada minuto que vivemos juntos durante esse tempo, em pensamentos e ações. Não quero me desculpar. Não vamos lembrar-nos de coisas ruins, não é mesmo? O momento é propicio aos bons sentimentos.
Agradeço por cada alvorada em que você, mãe, enaltecia a beleza do dia, enquanto eu me escondia do mundo. Obrigado por nunca me negar os seus cuidados. Ao seu lado meus olhos se entregavam a fadiga e meu espírito se desprendia do corpo. Sou um filho caçula temporão mimado? Sim, devo ser, mas só assim eu me senti acalentado, quando o chão fugiu dos meus pés.
Agradeço pai, por não ter me abandonado, quando eu insistentemente quis viver à margem de conceitos éticos e morais. Admiro a sua resignação.
Amanhã me entrego a essa internação com a humildade que aprendi com vocês. Chega de tanto diletantismo. Devo entrar em contato com a minha subjetividade.
Apesar disso quem sabe se objeto e sujeito são alcançáveis em sua completude?
Estaremos separados por um período, mas espero que esse período de tempo seja pouco, e de abundante importância para todos.
Desejo, do fundo do meu coração, que em breve estejamos juntos de novo.
Um novo Gustavo. Livre dos andrajos que me predem. Outro a ser o que era.
aproveitem.

Dedico essas palavras, assim como meus pensamentos, ao casal que mais amo no mundo, Afonso e Lenir, meus pais.

28 de agosto de 2013.

Gustavo Alvarez Perez





  









Estou mexendo no Notas de um usuário, o meu outro caderno de notas além do papagaio. Hoje confesso, mais uma vez.
Ontem tive um acesso de riso e uma ansiedade e acabei acordando meu pai,  as teclas parece que causam um mal estar sonoro  Nesse silencio todo, acabei de comer “meu prato pelado” da madrugada abaixo.
Ontem saí de casa correndo morro acima, mas não tinha a grana completa. Tinha sete conto e um maço de cigarro fechado pra fazer treta. Mas a merda dos menino da primeira antena nem quiseram, merda (...) volto ladeira abaixo bufando, suado. Saio de casa com blus-di-frio e o vaivém é ser astuto pra ir onde tem e me arrependo quando volto, e na ida também
. Esse corretor ortográfico não me deixa falá a língua do gueto.
Minha mãe disse que eu tava falando igual “esse povo”
Life néon Mars 




Wayne Shorter - Speak No Evil (1964).flv


adoro vinil

Quando escrevemos temos no horizonte um interlocutor, digo o que construí e o Outro entende e pode fazer outra construção em cima disso e me retornar. Daí a Responsabilidade. No processo de dialogia de Bakhtin, os sujeitos do diálogo se alteram em processo (devir). O Diálogo é uma corrente inserida na cadeia infinita de enunciados (atos) em que a dúvida leva a outro ato e este a outro, infinitamente. O enunciado afirmado por alguém passa a fazer parte de todos os enunciados, numa cadeia infinita. O mundo ético é fluido e concreto, enquanto que a historicidade do ser em evento, participante, não é. O centro de valores se dá fora do humano em toda a humanidade, considerando-se a natureza como centro irradiador da verdade. A identidade é dada pela alteridade.

O mito do "bom selvagem", porém o tempo histórico é o da decadência. O passado é idílico, ideal, e o devir é voltar a ser o que se deixou de ser.

Características da segunda fase do romantismo no Brasil.
Individualismo
Subjetivismo
Idealização
Sentimentalismo exacerbado
Egocentrismo
Natureza interagindo com o eu lírico
Grotesco e sublime
Medievalismo
Indianismo
 Byronismo
Grotesco e sublime
Há a fusão do belo e do feio, diferentemente do arcadismo que visa a idealização do personagem principal, tornando-o a imagem da perfeição. Como exemplo, temos o conto de A Bela e a Fera, no qual uma jovem idealizada se apaixona por uma criatura horrenda.
Medievalismo
Alguns românticos se interessavam pela origem de seu povo, de sua língua e de seu próprio país. Na Europa, eles acharam no cavaleiro fiel à pátria um ótimo modo de retratar as culturas de seu país. Esses poemas se passam em eras medievais e retratavam grandes guerras e batalhas.
Indianismo
É o medievalismo "adaptado" ao Brasil. Como os brasileiros não tinham um cavaleiro para idealizar, os escritores adotaram o índio como o ícone para a origem nacional e o colocam como um herói. O indianismo resgatava o ideal do "bom selvagem" (Jean-Jacques Rousseau), segundo o qual a sociedade corrompe o homem e o homem perfeito seria o índio, que não tinha nenhum contato com a sociedade europeia.

Byronismo
Inspirado na vida e na obra de Lord Byron, poeta inglês. Estilo de vida boêmio, voltado para vícios, bebida, fumo, podendo estar representado no personagem ou na própria vida do autor romântico. O byronismo é caracterizado pelo narcisismo, pelo egocentrismo, pelo pessimismo, pela angústia.


Eu desejava ter pagado. Devo tanto. Tantas promessas não cumpridas, feitas em vão. Tentativas falhas, arremedos. Tantos círculos do triangulo invertido. Nenhuma Beatriz sentada aos pés da Virgem. Tantos bocados um tanto quanto. Quanta tropicada abaixo dos trópicos. Agradeço ao fim do fundo de mim, onde vento e volto claudicando. Havia várias pedras no meio do caminho. O mar é um signo de morte, eu sorrio. Tomei um bom banho. Escovei os dentes, sequei o cabelo. Encontrei no passeio um escapulário. Partido no meio com Jesus. Interpreto signos sinais do acaso. Sinto um vazio no self existencialmente, mas quem não sente e vai ver a novela? Acabei com tudo, com nada, dicotomicamente, dualismos, ambivalência, cismas, ismos, crismas e catequeses. O anjo que espera ordens de São João Batista que, na companhia de Deus, igualmente aguarda. Aguarda que não sejamos tão demasiadamente humanos, que não sintamos fome nem tesão, que não busquemos prazer em nosso pecado mais vil, e aceitemos a dor de um em mil, de dez em um milhão de anos. Que peçamos perdão pela apocalíptica orgia, que agradeçamos o pão, pai, nosso de cada dia. Que saibamos nos mundificar.

Infausto ignóbil

ave Maria cheia, nós que somos luteranos com as mãos cheias de graxa, aceitamos vosso perdão por sermos pecadores.
todo mar corre pro rio.
Ignorar sentença.