Ahaaa...

Ahaaa!!!

Acaçá, Acaçá

Acaçá

Refrigério d’alma é o que rola! Mais uma vez não consegui. Tardei no ponto de partida. No pranto despedida não consegui. Morri na ida ao pensar na volta, mas entendo agora o que é índole boa-ruim. Meu pai puto ficou, sabe porque? Porque as pessoas se mostram quando são contrariadas. Ele disse o que pensava e ouvi a indignação do velho. Acolhe-me por pura tradição moderna. Sem escolha ele ama e odeia. Mais odeia do que ama, sei que sinto. Saber de sentimentos é um don. Don caçula como eu ele é também, e sabe como é uma boa birra. Disse que eu consegui novamente. De Nov burlar o esquema todo. Todo plano pra me me enquadrar numa cela. Mas como eu disse “nada nem ninguém vai me oprimir sem eu deixar”. Só Deus no céu e eu na terra. Só a equipe de enfermagem e mesmo assim. Só os doutos na medicina das dores d’alma que vou me empenhar em crer. Confio no fogo que me consome, no arranhão no coração, nos cabelos que caem, na pele escamada, nos olhos findos fundos da traição. Na re-volta no re-fluxo no re-sentimento. Ele diz que minto e me ensina como devo agir. Sinto-me sem confiança em mim mesmo. Mas eu não sou o que ele diz, o negativo, o Don pessimismo em pessoa. Ele diz que quer que quequequeqé. Quebra tudo e desaparece!PORRA.
por acaso eu sou o que? Qual é? Mata-me me destrói, me dilacera. Não sabe por que eu uso droga. Porque que fumo meu pipa a noite inteira. Eu quero sumir nas cinzas que choro porque tenho as mãos sujas de fogo. Sou burro, sou cavalo no chinês. No ano próximo se encerra o terceiro ciclo, de doze em doze faço, se abrir os olhos 36. Será que são esos chinos de mierda? Que hacen ajá? kung-fu? Te y ópio. Quero morrer tem hora, como agora. Agora e como quando quase sempre. Tomar café? Tomei ódio do ser humano. E o que que eu sou? Senão mais um verme restante das pruscas eras rastejando na face desse mundo. Será que sou o que? Senão mais um pagando seus parcos, parcos não muitos, pecados. Esvaecendo na fumaxa tosica. Se parto vou mesmo com os dois pés. Mas decidi que vu sozinho, a hora que for. Quando a madrugada cala a boca dos idiotas. E os imbecis sabem o que devem fazer. Estou morrendo e Carol me pediu pra não dizer isso mais. Disse que é coisa de poeta antigo, mas disse que me viu sumindo numa foto. Lewis, isso é coisa da sessão-da-tarde, volta pro futuro e nasce velha. Venha ter comigo um trago tudo no peito, tudão. Um só fôlego pra sujar papel na biboca. Fazer borrão. Morre-se Sísifu, aquele enganador que colocou coar em Tánatos. Amor, a vida é nome de novela.

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