adoro vinil

Quando escrevemos temos no horizonte um interlocutor, digo o que construí e o Outro entende e pode fazer outra construção em cima disso e me retornar. Daí a Responsabilidade. No processo de dialogia de Bakhtin, os sujeitos do diálogo se alteram em processo (devir). O Diálogo é uma corrente inserida na cadeia infinita de enunciados (atos) em que a dúvida leva a outro ato e este a outro, infinitamente. O enunciado afirmado por alguém passa a fazer parte de todos os enunciados, numa cadeia infinita. O mundo ético é fluido e concreto, enquanto que a historicidade do ser em evento, participante, não é. O centro de valores se dá fora do humano em toda a humanidade, considerando-se a natureza como centro irradiador da verdade. A identidade é dada pela alteridade.

O mito do "bom selvagem", porém o tempo histórico é o da decadência. O passado é idílico, ideal, e o devir é voltar a ser o que se deixou de ser.

Características da segunda fase do romantismo no Brasil.
Individualismo
Subjetivismo
Idealização
Sentimentalismo exacerbado
Egocentrismo
Natureza interagindo com o eu lírico
Grotesco e sublime
Medievalismo
Indianismo
 Byronismo
Grotesco e sublime
Há a fusão do belo e do feio, diferentemente do arcadismo que visa a idealização do personagem principal, tornando-o a imagem da perfeição. Como exemplo, temos o conto de A Bela e a Fera, no qual uma jovem idealizada se apaixona por uma criatura horrenda.
Medievalismo
Alguns românticos se interessavam pela origem de seu povo, de sua língua e de seu próprio país. Na Europa, eles acharam no cavaleiro fiel à pátria um ótimo modo de retratar as culturas de seu país. Esses poemas se passam em eras medievais e retratavam grandes guerras e batalhas.
Indianismo
É o medievalismo "adaptado" ao Brasil. Como os brasileiros não tinham um cavaleiro para idealizar, os escritores adotaram o índio como o ícone para a origem nacional e o colocam como um herói. O indianismo resgatava o ideal do "bom selvagem" (Jean-Jacques Rousseau), segundo o qual a sociedade corrompe o homem e o homem perfeito seria o índio, que não tinha nenhum contato com a sociedade europeia.

Byronismo
Inspirado na vida e na obra de Lord Byron, poeta inglês. Estilo de vida boêmio, voltado para vícios, bebida, fumo, podendo estar representado no personagem ou na própria vida do autor romântico. O byronismo é caracterizado pelo narcisismo, pelo egocentrismo, pelo pessimismo, pela angústia.

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